domingo, 13 de fevereiro de 2011

Organizando um Arquivo

Para iniciarmos o processo de Organização de um Arquivo, é necessário que todos os envolvidos diretamente no trabalho, recebam informações sobre algumas particularidades da Arquivologia.
Vamos iniciar com a Teoria das Três Idades dos Arquivos. Na definição de Jean-Jacques Valette-1973
os arquivos são: Corrente, Intermediário e Permanente.

Corrente - é o arquivo formado pelos documentos produzidos e recebidos no dia a dia com alto índice de consultas e que devem estar próximos dos seus detentores para que a consulta e/ou arquivamento demandem o menor tempo possível, cumprindo assim um importante objetivo de uma política arquivística numa empresa, que é apoiar a administração com informações rápidas e precisas.

Intermediário - é o arquivo onde as consultas são pouco frequentes,  pois os documentos ultrapassaram a fase de atualidade. A documentação localizada nesse arquivo aguarda o cumprimento de prazo estabelecido para destinação final que pode ser a eliminação ou a guarda permanente.

Permanente - é o arquivo cujos documentos serão guardados para sempre em função de seu valor histórico, probatório ou informativo. Darei alguns exemplos de documentos de guarda permanente:
Estatutos, Contratos Sociais, Direitos Patrimoniais, Regulamentos e Regimentos, Planos e Projetos que tratem das atividades-fins da empresa,Jurisprudência, Acordos e Reajustes Salariais, Planos de Carreira, Correspondências importantes como atividade-fim, delegação de poder, etc, Documentos cujas características extrínsecas sejam de valor artístico e cultural, etc....

A empresa deve se preocupar com os arquivos desde a fase Corrente pois assim as fases seguintes serão de simples manutenção. É interessante analisar que se a empresa gera um arquivo pequeno e até um pouco além, as três fases podem se acomodar no mesmo local, separadas e bem identificadas em gavetas, armários, estantes e pastas.

Quando um Arquivista é contratado para organizar um Arquivo, geralmente encontra um galpão ou uma sala  escura  ou o vão de uma  escada  com a indicação Arquivo Morto. É impactante pois na visão arquivística todos os arquivos são vivos, pois são a fonte das informações de um órgão.O Professor Luis Carlos Lopes, da UFF, prefere chamar o Arquivo Morto de:  "MDAs-Massa documental acumulada de modo desorganizado." Portanto:
                                                    
                                            VAMOS ORGANIZAR?

                                                                                                                     Até breve! Margel






















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